Tutoia

"Eu posso conhecer o mundo inteiro, mas levo na mochila o teu endereço...Tutoia" (Venina Costa)


sábado, 7 de maio de 2011

Evoluir regredindo. União homoafetiva. A minha opinião.

 De uns dias pra cá, eu sinceramente estou começando a acreditar que estamos à beira de uma implantação de uma ditadura homossexual, onde somos obrigados a aceitar o homossexualismo  mesmo não concordando, e aceitamos, mas não concordamos. Uma forma de ditadura sim, na minha concepção é, porque sabemos que daqui a pouco quem não aceitar e agir de forma contrária a beijos ou afetos gays em locais públicos ou privados pode sofrer uma forma de perseguição, essa plenamente legalizada, amparada até por lei, amigo. Eu só acho que não aceitar ou não concordar não é ser homofóbico. E não me venham dizer que esse fenômeno é normal porque não é, e se assim fosse não estaríamos nessa polêmica toda, querem o tornar normal, forçar a barra.

Pessoal, não sou nem um pingo doido de postar um assunto tão delicado sem ter meus argumentos e convicções, quero salientar aqui que não sou preconceituoso, quem me conhece sabe, trato os gays normalmente, tenho amigos e amigas gays, os trato com um respeito total. Se forem me julgar de preconceituoso quero fazer apenas uma correção, não sou contra gays, cada um deve ser feliz, ter a pessoa e fazer o que gosta, agora se quiserem me julgar por ser preconceituoso contra ATOS, por não concordar em afetos ou beijos gay em locais públicos ou privados, podem me julgar.

Concordo plenamente com união homoafetiva para fins de Direito, como por exemplo, as pensões, disso não discordo, mas união homoafetiva como entidade familiar, aí sim, acho que o buraco é mais embaixo. Peraí né? Vamos com calma. Nessa semana no Twitter, comentei sobre isso, e me chamaram de uma pessoa não evoluída, acho que não concordar com esse assunto não é ser “desevoluído”, se assim eu for, assim prefiro ser, um nordestino, que ainda toma à benção os tios, avós, que ainda tem sotaque carregado, que acha que leite com manga faz mal e que café com caju mata.

Como todos sabem, a decisão do STF legalizou a união homoafetiva, embora não tenha legalizado o casamento civil. Ora bolas, mas todos sabem que união estável e o casamento praticamente dão no mesmo, ou seja, liberdade total para as vontades dos homossexuais daqui pra frente, logo o próximo passo será adoção, creio eu. E aí que tá, de maneira alguma concordo em uma criança não sendo criada por uma família tradicional, homem e mulher, como dizia meu amigo Sr Castelo em tempos de faculdade, “Já pensou, dois barbudos assistindo novelas juntinhos, se beijando, e uma criança no meio?”. Claro que ele dizia isso em tom de brincadeira, uma frase tida como preconceituosa, mas que apenas resguarda as tradições e costume do que realmente pra mim é um ambiente de família, ou seja, um homem, uma mulher e uma criança. A questão aqui não é a capacidade por quem a criança seria criada, pois creio que qualquer ser humano em plena sã consciência que adota uma criança vai cuidar bem dela, com carinho, amor, dedicação, disso não duvido, o meu medo é se uma criança estaria plenamente apta, preparada psicologicamente para sofrer preconceito, perguntas na escola dos seus amigos sobre a união sobre seus pais ou mães..ué, não é verdade? Lógico que quem as cria vai dá o máximo de explicação, esclarecerecimento a situação, mas espera aí, se trata de uma criança, e não é fácil convencê-la que refrigerante não é água.

Sei que posso sofrer críticas por opinar desfavorável, e isso sim acho democrático, pois aceito as críticas, assim como quem não concorda comigo deve aceitar a minha opinião. Democracia pra mim é isso, e não os votos dos 11 ministros que acataram uma pressão sensacionalista do povo, pois se fosse pelo o lado democrático, quem deveria ter a competência para resolver esse assunto era o legislativo e o executivo, eles sim poderiam aplicar um referendo ou um plebiscito pra saber da nossa opinião, mas ocorre o contrário, é como disse, uma ditadura nova, onde a minoria está prevalecendo contra a maioria, pelo menos creio eu.

Aí vão me perguntar: “Ah, mas se tu tiveres um dia um filho ou filha gay?” Ué, vou amar do mesmo jeito, vou criar com todo amor que um pai pode criar, mas enquanto dependente de mim, não vou aceitar que se comporte em público ou em lugar privado com seu companheiro como se fosse homem e mulher. Não acho certo, pois constrange sem dúvida qualquer pessoa, até mesmo os homossexuais, isso é fato. Já pensou você na praça, em família, tomando aquele sorvete em plena tarde de domingo, e do seu lado senta um casal do mesmo sexo e começa a se beijar, já pensou? Será que a sociedade está preparada pra isso? Um dia creio que estará, mas calma aí, não troquem os pés pelas mãos, e atualmente em qualquer do Brasil, isso se tornaria constrangedor pra 90% do povo ali presente.

Sabe a maior contribuição para essa “evolução”? São as novelas, principalmente as da Rede Globo, onde não podem faltar homossexuais, estes engraçados, marcantes, salvadores da pátria, ao passo que os negros continuam com papéis de empregados, é brincadeira, salvo Lázaro Ramos, Camila Pitanga e Taís Araújo. Me lembrei até de um caso recente, onde houve um sensacionalismo, um clamor jornalístico para nos fazer ter dó de um ser humano. Um jogador de vôlei, se não me engano de nome Michael foi chamado de “Viado” em pleno jogo pela torcida, nossa, isso só não foi mais repercutido do que a morte do Osama. Ai veio os Direitos Humanos, movimentos contra a homofobia, que hipocrisia. Gente, vai a um estádio de futebol, quem sofre mais é a mãe dos jogadores, e nem por isso fizeram movimentos contra a “Sografobia”. E que preconceito é esse contra o animal Viado? Ora churumelas.

Sei não, mas sei lá. Acho que as coisas estão um pouco sem freio, e o pior, sendo feitas de maneira errada, acho que não é uma decisão do STF que vai acabar com o preconceito, muito menos aumentar a aceitabilidade da união homoafetiva, no meu ponto de vista, a partir dessa decisão criou uma “batalha”, daquela mesma forma em que o PSDB e a mídia cria em toda campanha eleitoral contra os nordestinos, onde se divide o sul e o norte do BRASIL, mesmo que implicitamente. Antes era assim, se você concordava com o homossexualismo, teoricamente seria perseguido, hoje é o contrario, se você não concorda, é você quem vai ser perseguido, ou seja, houve uma inversão, e isso é bom para união de um povo? Claro que não, por isso acho que o respeito para com o próximo, mesmo que com opiniões divergentes e as tradições de um povo devem está acima de tudo, e só assim começaria o meu direito quando o seu acabasse.

Eu respeito e aceito a decisão do STF, assim como aceito e respeito os amigos homossexuais que tenho. Entendo que é a sociedade quem faz a lei, a lei vem das necessidades do comportamento atual de um povo, mas as leis devem seguir o passo conforme o combinado pela Constituição, ou pelo menos deveria, ou seja, teria que passar pelo crivo da Assembléia Legislativa, pois sabemos que hoje no Brasil o Judiciário Legisla. Não sou preconceituoso, gosto de manter uma tradição, os costumes que fui ensinado. Claro que estamos no século 21, sei disso, mas não quer dizer que tenho que concordar com essa “evolução” do comportamento humano, pois nesse caso, acho que a melhor forma de evoluir seria regredindo.

Vinicius Costa Damasceno.

3 comentários:

  1. Como religiosa católica não acho normal, não acho mesmo.Se o fosse Deus não nos teria criado diferente. A midia em geral propaga como corretas muitos comprotamentos, tentando nos convencer que é normal, bater nos pais, é normal desrespeitar professores, é normal o adultério, é normal o sexo casual. Não condeno só a rede Globo, as emissoras em geral o fazem, umas com mais discrição, outras com menos. Inclusive seriados da Warner e cia, na Tv paga. Nossa sociedade está involuindo, com a desculpa de ser tolerante! É uma pena!

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  2. Falou e disse Dito! Concordo com cada letra e ponto. Mas assim como você respeito a todos, porém não concordo com a exposição de intimidade, assim como homem/mulher na rua ou outras derivações de amor. Aqui em SP é moda, nas escolas as crianças nem sabem exatamente o que é homossexualismo, mas acham engraçado e normal, pois passa na TV. Parabéns pela maneira que expôs sua opinião.
    Bjs
    Catherine "nene"

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  3. Não concordo.Mas voce tem talento pra discorrer sobre o assunto

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