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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Prefeito é suspeito de chefiar quadrilha que desviou R$ 50 mi.

DEU NO IG

Por Wilson Lima, iG Maranhão | 03/02/2011

Em cidade do interior do Maranhão, casas de supostos envolvidos tinham helicóptero, avião e carros de luxo.

Investigações da Polícia Federal do Maranhão apontam que o prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Sousa, o Nenzin (PV), e seus familiares podem estar envolvidos em um esquema de desvio de recursos públicos cuja movimentação chega a, pelo menos, R$ 50 milhões entre 2005 e 2010.
O volume de dinheiro que pode ter sido movimentado pela quadrilha representa quase o volume total do que Barra do Corda recebeu em 2010 em recursos da União: R$ 56 milhões.
Nesta quinta-feira, durante a “Operação Astiages”, nove pessoas foram presas e bens como um helicóptero, um avião, carros de luxo, relógios de ouro e dinheiro foram apreendidos em Barra do Corda, cidade a 462 quilômetros de São Luís.
Esse material estava em mansões e residências de luxo de Barra do Corda, uma cidade que vive basicamente do turismo local no período de Carnaval e do comércio de beira de estrada. Pelas informações da PF, a fachada das residências eram simples mas, no seu interior, eram construções “cinematográficas”.
Um cenário que contrasta com Barra do Corda, um município médio maranhense composto por muitas residências humildes, algumas ainda de taipa.
Foragidos
Ao todo, a Justiça Federal expediu 12 mandados de prisão e três pessoas já são consideradas foragidas: o próprio prefeito de Barra do Corda, sua esposa e o lobista João Batista Magalhães.
A operação foi desencadeada depois que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) detectou movimentações financeiras acima do patrimônio declarado pelos envolvidos. Entre as pessoas presas estão lobistas, empresários da região e familiares do prefeito de Barra do Corda. Algumas das pessoas presas são acusadas de serem ‘laranjas’ dos líderes do grupo. Aproximadamente 100 policiais federais do Maranhão, Piauí e Brasília participaram da “Operação Astiages”.

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